Permutas

Permutas
troque aqui seu imóvel

sábado, 26 de janeiro de 2013

LONDRINENSE TROCA APTO POR CASA EM COND. FECHADO

Londrinense troca apartamento por casa 

em condomínio fechado

Nos últimos cinco anos, os projetos que mais cresceram foram os
condomínios horizontais. Em 2011, foram aprovados 12.904 metros
quadrados de construção


26/01/2013 | 00:00Fábio Calsavara
Londrina é, proporcionalmente, a 8ª cidade mais verticalizada do mundo. São mais de 400 prédios para uma população de pouco mais de meio milhão de habitantes. No Brasil, apenas Balneário Camboriú (SC) e Vitória (ES) têm mais prédios por habitante no Brasil. Os números do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) impressionam, mas outros números do setor da construção civil na cidade chamam a atenção para o caminho oposto.
Nos últimos cinco anos, os projetos que mais cresceram em Londrina foram os condomínios horizontais. Em 2007, foram aprovados 1.941 metros quadrados. Já em 2011, o número saltou para impressionantes 12.904 metros quadrados, um crescimento de 564%. No mesmo período, a construção de apartamentos cresceu 112%. Os dados, também do Sinduscon, mostram que os londrinenses estão, aos poucos, descendo dos apartamentos e voltando a morar mais perto do chão.
Para o presidente do Sinduscon em Londrina, Gérson Guariente, os números apontam uma preferência por casas na cidade. “Existe sim uma grande procura por casas. Se você olhar na lista de financiamentos da Caixa Econômica Federal, vai encontrar de 3 a 4 casas individuais para cada apartamento”, declarou. “Isso tem se mostrado um nicho bastante interessante, mas precisamos de mais tempo para poder cravar Londrina como a cidade dos condomínios horizontais”, analisa Guariente.
Segundo Marcos Holzmann, diretor da construtora Teixeira Holzmann, a tendência pela verticalização despontou em Londrina na década de 70. Mais à frente, em meados da década de 1990, o interesse pelos condomínios horizontais foi crescendo aos poucos. “Nós resolvemos experimentar o conceito de condomínio horizontal, que nada mais é do que uma vizinhança de casas dentro de um espaço fechado, com segurança e vigilância e equipamentos de lazer e bem estar, como áreas verdes, áreas de lazer e de convívio entre os vizinhos”, lembra.
O primeiro público dos condomínios horizontais era formado em sua maioria por pessoas que haviam passado a infância morando em casas e depois foram para os prédios, conta Holzmann. “Essas pessoas buscavam de volta a liberdade que tinham quando crianças, de poder brincar livremente nas ruas, de poder conversar com os vizinhos sem ser dentro de um elevador. Pessoas que queriam que seus filhos tivessem parte da infância que elas mesmas tiveram”, compara.

Conforme o presidente do Sinduscon, os empreendimentos que estão apresentando o maior crescimento proporcional são os condomínios horizontais já com as casas instaladas. “Principalmente entre a classe média, esse tipo de condomínio é o que mais cresce na cidade. Isso é uma tendência contrária ao que já havia, que são os condomínios onde o proprietário compra um lote e depois constrói a casa”, comenta.
Zona norte atrai novos condomínios horizontais
Essas áreas cresceram em Londrina, principalmente nas regiões mais afastadas do centro. Ao contrário dos prédios, concentrados na área central, os condomínios horizontais colaboraram para ampliar os horizontes da cidade. Grandes empreendimentos estão localizados na região sul de Londrina, mas a região norte também começa a receber novos proprietários de casas em condomínios horizontais.
Grandes empreendimentos estão localizados na região sul de Londrina, mas a região norte também começa a receber novos proprietários de casas em condomínios horizontais. É o caso da estudante Nájla Jenani Fraga. Ela mora em um condomínio fechado localizado na Rodovia Carlos João Strass, entre a Warta e o Heimtal. O principal diferencial para a compra do imóvel Nájla tem na ponta da língua. “Segurança, sem dúvida. Aqui a gente pode sair e não se preocupar se deixou a casa aberta”, revelou a estudante, que admite ter comprado a casa por impulso. “Outra coisa que me chamou muito a atenção foram as opções de lazer que temos aqui dentro. Piscina, salão de festas, parques. Ter tudo isso do lado de casa faz toda a diferença”.
“Segurança, facilidade de lazer e opções de esporte são os fatores que os condomínios precisam oferecer aos moradores. Já nem são diferenciais, porque todos os consumidores querem essas facilidades”, ponderou Holzmann. A distância do centro, fator que poderia inibir a compra de um imóvel nesse tipo de condomínio, é relativizada pelo empresário. “Não vamos falar de distância em metros, quilômetros, mas sim em tempo de deslocamento. Hoje, pessoas que moram em condomínios fechados nos arredores de Londrina têm deslocamentos iguais, quando não menores, de quem mora no centro. As vias de acesso desses condomínios são de grande fluxo, o que permite que a pessoa consiga chegar mais rápido ao centro do que alguém que fica congestionado no trânsito”, diz.
O caminho de quem mora em condomínios horizontais parece mesmo ser sem volta. “São vários os fatores que fazem com que a pessoa queira viver em um empreendimento como esses. Mas acredito que o bem-estar da família certamente está entre os mais importantes”, comenta Holzmann. Nájla concorda, e diz acreditar que dificilmente sairá da casa no condomínio para um apartamento. “Acho que estranharia muito. Sempre preferi morar em casas. Agora, então, com toda uma estrutura à mão, tenho certeza que não gostaria de morar em um apartamento”.
Fonte:
http://www.jornaldelondrina.com.br/imoveis/conteudo.phtml?id=1339242
VEJA TAMBEM: Registro de 1º imóvel tem desconto

Nenhum comentário:

Postar um comentário